Manifiesto
LANPUD 2012


Manifiesto Fundacional de la Red Latinoamericana y del Caribe de Personas que Usan Drogas, Solvador de Bahía 2012



(Español)

Nosotros, la Red Latino Americana de Usuarios de Drogas (LANPUD), venimos a, a través de ésta, expresar nuestra indignación con la actual política internacional de drogas. Somos ciudadanos y ciudadanas con plenos derechos, usuarios de drogas que son ilegales en la mayoría de nuestros países, integrante de diversos movimentos sociales, unidos en la defensa de los derechos humanos. Nos encontramos acá reunidos hoy, representantes de Argentina, Colombia, Costa Rica, Brasil, México, Perú y Uruguay. Somos parte de um movimento favor de la reforma de las políticas de drogas y la defensa de usar sustancias psicoactivas mientras esto no ocasione perjuicios a terceros. La política de drogas vigente es responsable – entre otras calamidades – de la criminalizacion, de la pobreza y favorecimiento del narcotráfico, que resultan violando ostensible y diariamente los derechos humanos de millones de individuos, simplemente por su condición de usuarios de drogas declaradas ilicitas. Tenemos la convicción de que el mercado ilícito sanciona la violencia, además de generar graves problemas de salud por cuenta del estigma y la discriminación de las que son víctimas las personas que usan drogas - y asimsimo por la pésima calidad de las drogas que se venden en el mercado ilegal-, lo que coloca estas personas en situación de gran vulnerabilidad social. Estos individuos, nosotros, los estigmatizados, los satannizados por una cultura moralista y alimentadora de fundamentalismos, reivindicamos ahora los mismos derechos ya garantizados a minorias organizadas a partir de movimentos sociales. Reivindicamos no, exigimos, como ciudadanos contribuyentes, consumidores y, sobre todo, como seres humanos, el cumplimiento de la promesa del Estado democrático del derecho, a saber: por un lado de respetar las libertades individuales y garantizar la inviolabilidad de cuerpo y mente, y, por otro, de garantizar a los usuarios el mismo derecho (incluso el acesso a los servicos públicos) sin preconcebidos, sin coacción, presión ni coerción de ningún tipo. Porque nadie debería dejar de ser ciudadnao por el hecho de ser usuario de drogas. No estamos pidiendo que nos acepten, estamos exigiendo respeto. Queremos una política de drogas que respete los derechos de los ciudadanos cobijados por los Estados Democráticos, que proceda a la reparación de las históricas tensiones sociales. La inmensa mayoría de nosotros, personas que usan drogas, somos individuos que no causamos daños a los objetivos de la sociedad. Y, para la imensa minoria de usuários problemáticos (cerca del 10%) queremos tratamientos humanizados tales como acesso a las politicas en curso de Reducción de Daños, sin penalizción ni encierro forzoso. Sobre todo, exigimos el poder de d eliberación en las diferentes instancias políticas, veeduría y participación en las politicas públicas y en todo aquello que nos concierna. 26 de octubre 2012 Salvador, Bahia Brasil



(Portugues)

Somos cidadãos e cidadãs de plenos direitos, usuários de drogas -ilegais em muitos países-, e integrantes de diversos movimentos de defesa dos direitos humanos de Argentina, Colômbia, Costa Rica, Brasil, México, Peru y Uruguai. Fazemos parte de um movimento pela mudança da política de drogas. Nos Rede Latino Americana de Usuários de Drogas (LANPUD), vimos através desta expressar nossa indignação com a atual política internacional de drogas, responsável -dentre outras calamidades- pela criminalização da pobreza, favorecimento do narcotráfico, que descamba na violação ostensiva dos direitos humanos de, diariamente, milhões de indivíduos, que devido a sua condição de usuários de drogas, que foram historicamente, graças ao preconceito e interesse económicos excludentes, tornadas ilegais. Temos a compreensão de que o mercado ilícito sanciona a violência, além de gerar graves problemas de saúde nos usuários devido ao preconceito que gera situações de grande vulnerabilidade social e também pela má qualidade das drogas ofertadas no comercio ilegal. Esses indivíduos, nos, os estigmatizados, os demonizações por uma cultura moralista e alimentadora de fundamentalismo, agora reivindicamos os mesmo direitos já garantidos às minorias organizadas a partir dos movimentos sociais. Reivindicamos não, exigimos, como cidadãos contribuintes, consumidores e acima de tudo como seres humanos, o cumprimento da promessa do Estado democrático moderno, a saber: por um lado respeitando as liberdades individuais e garantindo a inviolabilidade dos corpos e das mentes, e por outro lado garantindo aos usuários o mesmo direito (incluindo acesso aos serviços públicos) sem preconceito, sem coação, nem coerção de qualquer ordem. Porque ninguém deveria deixar de ser cidadão por ser usuário de drogas. Não pedimos aceitação, porém exigimos respeito, queremos uma política de drogas que respeitem os direitos dos cidadãos inseridos dentro de Estados Democráticos, que busca o reparo de tensões sociais históricas. Afinal, a imensa maioria de nos usuários de drogas somos indivíduos que não causamos danos objetivos a sociedade. E para a esmagadora minoria de usuários problemáticos (cerca de 10%) queremos tratamentos humanizados tais como as ações já desenvolvidas pelas políticas de redução de danos. Não a penalização, não a internação compulsória. Acima de tudo, exigimos poder de deliberação nas diferentes instancias políticas, sobre toda ação e políticas públicas ou não que nos digam respeito. 26 de Outubro de 2012 Salvador, Bahia, Brasil